Dança e inclusão
Marília Birochi Saragoça
RESUMO
Esse trabalho apresenta a importância da dança como maneira artística e pedagógica no processo de inclusão, durante o período escolar, com o intuito de informar e modificar pensamentos e ideais formados sem as informações necessárias sobre o trabalho de coreógrafos/pedagogos enquanto o assunto tratado é a inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais.
Palavras-chave: Dança. Inclusão. Educação.
1. INTRODUÇÃO
De longe, uma dificuldade, de perto, imensa realização. Para Tarkoviski (1988), o papel indiscutível da arte encontra-se na idéia de conhecimento. Portadores das mais diversas deficiências, tais como Síndrome de Down, Autismo, deficiências visuais, auditivas e motoras mostram cada vez mais que a dança é capaz de desenvolver diversas habilidades, tanto motoras quanto psicológicas e humanas, e por algumas horas leva toda a dificuldade e a discriminação que a deficiência causa embora, vencendo qualquer limitação e quebrando barreiras.
Considerado um assunto contemporâneo, o marco histórico da inclusão foi em junho de 1994, com a Declaração da Salamanca Espanha, realizado pela UNESCO na Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade , assinado por 92 países, que tem como princípio fundamental: "todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que apresentem".
A dança vem, assim como a sociedade, se transformando ao longo da história. Ela tem favorecido e facilitado o trabalho de educadores com um universo de possibilidades a serem trabalhadas, em especial no contexto escolar. Deixou de ter um caráter apenas motor e optativo, mas como uma proposta educativa a ser desenvolvida com criatividade, expressão e comunicação, com o intuito de promover o desenvolvimento corporal de forma lúdica.
2. DESENVOLVIMENTO
As habilidades desenvolvidas na