dança tipocas do equador

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Danças Típicas do Equador
A música e a dança têm um papel fundamental na construção da identidade dos afro-equatorianos, já que têm servido também como meio de resistência, desde a época da escravidão.
Bomba
O Vale do Chota era conhecido nos tempos coloniais como Coangue, ou Valle Sangriento, pois ali a população indígena e, posteriormente, a negra tinham sido dizimadas pelas epidemias e pelo trabalho exaustivo nas grandes fazendas de lavouras de cana, algodão e vinhedos que possuíam os missionários jesuítas.

A Bomba é o resultado do processo de miscigenação cultural em que viveram os negros, que fundiram a harmonia pentafônica da música indígena e o estribilho trazido pelos conquistadores europeus, mas mantiveram o predomínio das características próprias da música africana, como a força rítmica, o movimento e a estrofe que é cantada na vida cotidiana própria dos povos negros; o conjunto instrumental é usado para acompanhar o canto, no qual predomina o som da percussão como a própria "bomba", a estrutura melódica dominada pela variação e a improvisação, que mostra uma relação íntima entre a linguagem, a poesia e a música e, indiscutivelmente, associada à dança.
Atualmente existe um grande número de grupos que interpretam este ritmo; entre os mais conhecidos temos: Marabú, Oro Negro, GDR, Viejo Edgar e Raíces Negras. Marimba
A música negra do Pacífico, com a cadência do som da Marimba, cununos, bombos, guazá, conta com uma variedade de ritmos:
Bambuco
Dança e ritmo do Pacífico norte. Esmeraldenho, com grande componente africano, caracterizado pelos instrumentos usados: a marimba, cununos, bombos e guaza; e o acompanhamento de vozes é executado por mulheres com topologia de ladainhas e estribilhos em segunda voz. Bambuco vem do kikongo Kulala que equivale a Dança rápida, marcada em seis oitavos e quatro tempos.
A dança se assemelha ao vaivém das ondas do mar. A coreografia é executada em filas e em casais; esta dança constitui um processo ritual

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