Danilo
1 - OBJETIVO Determinar o valor da componente horizontal da indução magnética terrestre local.
2 - INTRODUÇÃO
Indução Magnética
A indução magnética é medida através da utilização da bússola. Esta contém uma agulha imantada que pode girar em torno de um eixo perpendicular à sua direção, descrevendo um ângulo que varia de 0o a 360o. A ponta da agulha aponta para uma posição fixa, mesmo que você tente girá-la. Se você aproxima um imã dessa bússola, esta posição pode mudar, mas continua fixa.
Se deslocarmos a bússola na mesma direção em que a agulha aponta, descrevemos uma trajetória conhecida como “linha de força”, e que indica a perturbação do meio que circunda o imã.
Por convenção o pólo norte do imã é aquele que aponta para um ponto próximo ao pólo norte geográfico da terra.
Chamamos de indução magnética B, a perturbação provocada pelo imã.
Verifica-se experimentalmente que para girar a agulha, é necessário aplicarmos um torque que é proporcional ao seno do ângulo.
T α sen θ
Verifica-se que o modulo do torque é diretamente proporcional a indução magnética.
Daí, temos que:
T = µ . β . sen θ, onde µ é uma constante.
Ou representamos um produto vetorial:
T = µ x β
Indução Magnética Terrestre
Como a agulha aponta para uma direção fixa, se não estiver sobre a ação de um imã, sabemos que em cada ponto existe uma indução magnética BT.
Efeitos Magnéticos da Corrente Elétrica
Se trocarmos o imã por um fio retilíneo percorrido por uma corrente I, a bússola ainda assim indicará a presença de um campo magnético B, que pela análise experimental, sabemos que este campo magnético será proporcional à corrente e inversamente proporcional a distancia da bússola ao fio ( r ). β α I . r
Se ao invés de um fio retilíneo, encontramos um fio qualquer temos pela Lei de Biot-Savart, que a contribuição de um elemento infinitesimal do fio