Daniel
Daniel provavelmente era um adolescente quando foi levado ao cativeiro. O grupo com o qual ele foi levado era formado por jovens de nobre nascimento, boa aparência e inteligência e educação superior.
Pouco se sabe de sua juventude em sua terra natal, mas as atitudes que ele manifesta posteriormente revelam que ele fora criado no temor do Senhor, tendo aprendido a seguir a Lei do Senhor.
Embora fosse temente a Deus, não foi poupado do castigo que fora anunciado contra o povo de Judá.
Temer a Deus não significa que não passaremos por dificuldades. Às vezes as enfrentamos justamente por temer a Deus.
Lançado numa cultura idólatra, Daniel e seus amigos (os quais já tinham sido beneficiados pela fidelidade com a sobrevivência), são tentados a ceder a imposições de ordem carnal que os colocariam sob o controle de outro, numa situação em que mais pecados seriam exigidos para manter a conformidade.
A fidelidade de Daniel e seus amigos à Lei do Senhor os levou a uma situação de privação (“regime”), que revelou o cuidado de Deus pelos Seus fiéis. A bênção de Deus lhes garantiu o favor dos homens. Daniel não comeu a comida do rei por que os babilônicos tinham a cultura de oferecer seus alimentos a idolos, por isso resolveu seguir uma dieta conforme a Lei do Senhor. Decidiu não se tornar impuro.
Já em posição de destaque na corte de Nabucodonosor, Daniel e seus amigos correram risco de morte quando a incapacidade dos videntes idólatras suscitaram a ira do rei. Por causa do equilíbrio de Daniel, muitas vidas foram poupadas logo de início, mas agora cabia a ele interpretar o sonho do rei. O plano de ação dele e dos amigos revelam que eles sabiam e confiavam que só Deus poderia lhes dar essa capacidade. Como resultado, o rei reconheceu que um poder superior repousava sobre Daniel e seus amigos, a ponto de os elevar a posições dos quais seriam bênção para todos, especialmente para seu próprio povo. A boa disposição de Daniel e seus amigos em servir o