Daniel e seus amigos na Babilônia

Daniel e seus amigos na Babilônia (Dn 1:1-7)

Este livro começa com o cumprimento da profecia, dada por Jeremias, segundo a qual o povo de Deus passaria 70 anos no cativeiro babilônico (Jr 25:8-11). O jovem Daniel foi levado cativo em 605 a.C., nos dias de Jeoaquim, rei de Judá, e estava entre os judeus escolhidos para o serviço no palácio (vs. 1.6). Sendo descendente da linhagem real e instruído na Palavra de Deus, ele se portou, na terra do cativeiro, como um verdadeiro servo do Altíssimo e, durante três anos, foi treinado a fim de aprender a língua a cultura da Babilônia. Bom seria se todos os cristãos de hoje também entendessem que o maravilhoso Nome que sobre eles foi colocado os faz diferentes dos outros! Em todos os momentos, devemos lembrar-nos disso, para que possamos manter-nos fiéis dando sempre testemunho da verdade.

A interpretação do sonho (Dn 2:24-49)

Por intermédio de Daniel, todos os sábios da Babilônia foram livres da morte. Esse jovem fora o único que pôde dizer a Nabucodonosor o seu sonho e a sai interpretação, dando testemunho de que somente o Senhor poderia revelar tais segredos. A estrutura da estátua indicava uma sucessão de impérios da Antiguidade, que foram interpretados ao longo do tempo como representações: da Babilônia, a cabeça de ouro; da Pérsia, o peito e os braços de prata; da Grécia, o ventre e as coxas de cobre; de Roma, as pernas de ferro; e do império do anticristo escatológico, os pés de ferros e barro. A pedra, que simboliza Jesus (Is 28:16; 1Pe 2:6-8), o Messias, fragmenta a estátua e, transformada em uma montanha, torna-se um Reino eterno sobre a terra, uma referência ao Reino de Deus e seu Ungido (Dn 2:35, 41-49; Ap 11:15; 19:11 – 20:6).

A queda da Babilônia (Dn 5)

A menção de Naucodonosor como pai de Belsazar (v.2), neste texto, tem sentido de ancestral, visto que esse rei era o filho de Nabonido. Durante um banquete, Belsazar profanou objetos sagrados do templo de Salomão e foi surpreendido com uma visão. Nela,