Daniel Vianna
A origem do Islã remonta à Arábia Saudita do século VII. O Islã é, portanto, a mais nova das grandes religiões do mundo. O profeta Maomé (cerca de 570-632 DC) introduziu o islamismo em 610 DC, depois de ter tido uma experiência com o que ele chamou de visita angelical. Maomé ditou o Alcorão, o livro sagrado do Islã, o qual os muçulmanos acreditam que seja as preexistentes palavras perfeitas de Deus. A expansão mulçumana. As três razões principais que levaram os muçulmanos a lançar-se à conquista de novos territórios: - A pobreza e o superpovoamento da Arábia.
- A vontade de dominar as grandes vias de comércio entre o Oriente e o Ocidente.
- O desejo de espalhar o islamismo através da «guerra santa» (Jihad, em árabe). Nos cem anos após a morte de Maomé, os muçulmanos conquistaram um vastíssimo império que ia do rio Indo, na Ásia, á Península Ibérica, ocupando todo o Médio Oriente e o Norte de África. A capital do império foi fixada primeiro em Damasco e depois em Bagdá. Os califas tiveram dificuldades em manter a unidade de um império extenso e constituído por povos tão diversos. A partir dos meados do século VIII algumas províncias começam a escapar à autoridade do califa. A Península Ibérica deixou de obedecer, em 756 ao califado de Bagdá e mais tarde constituíram o Califado de Córdoba. A conquista da península Ibérica. Com a morte do profeta Maomé em 632DC os povos Árabes começam uma incrível expansão de seus territórios. Incrível pela velocidade e pela extensão. Em menos de um século após a morte do profeta, toda a península arábica, a Pérsia, o norte da áfrica e a península Ibérica estavam sob o domínio mulçumano. A invasão da península Ibérica se deu de forma rápida e relativamente consensual. A pouca resistência ao domínio Mouro, nome pelo qual eram também conhecidos os Berberes1 (povos que habitavam o norte da África onde ficam hoje os atuais Marrocos e Argélia),