Daniel 1
Falamos tanto em Qualidade hoje em dia! Na verdade exigimos Qualidade em praticamente tudo: nos produtos, nos serviços, na vida… Sempre foi assim? Bem, não exatamente.
Qualidade trata de um conceito abstrato (que não é concreto, difícil de compreensão), variando conforme a percepção individual de cada um.
O homem sempre se preocupou com a qualidade, ou seja com a conformidade do que produzia. Nos registros das civilizações antigas se encontrarem referencias á qualidade. Por exemplo o código de Amurabi cita que “Se uma casa mal construída causa a morte de um filho do dono da casa, então o filho do construtor será condenado à morte” (Seção 230), revelando a preocupação com a qualidade das construções.
O artesão na antiguidade era quem controlava o processo produtivo e a qualidade. Ficava a seu critério rejeitar os produtos que não cumprissem com os seus requisitos de qualidade, em especial porque o pagamento era baseado na qualidade da peça.
A industrialização trouxe muitas alterações ao massificar a produção, obrigando ao uso de novas formas de controle (o artesão deu origem ao operador, muitas vezes sem instrução, não treinado para as atividades fabris). A qualidade nesse caso era assegurada pela perícia do operário, e pelas inspeções realizadas. Nesse contexto surgi uma pergunta: Como manter ou assegurar que os produtos fossem sempre adequados e de qualidade igual?
Nascia a partir daí a figura do inspetor de qualidade ou conferente. E o resultado era bom? Podemos dizer que não, pois alguns erros de produção eram descobertos pelo cliente quando comprava os produtos.
Os processos foram evoluindo, e desenvolveram-se técnicas de estatística sobre o processo (CEP) aplicando também técnicas de amostragem.
O sistema Tayloriano (20/03/1856 – 21/03/1915) implementado nos EUA, no fim do século XIX, provocou um grande aumento na produtividade, mas provocou também elevadas perdas por questões de qualidade, fazendo nascer os