Dan a Laban
Rudolf Von Laban (1879-1958) estudou arte e arquitetura em Paris, mas, após trabalhar em encenações nos carnavais de Munique, na Alemanha, resolveu dedicar-se a dança, criou uma escola de dança expressionista alemã. Fez parte de uma geração de bailarinos e coreógrafos, buscava libertar o código das danças de balé rígido e, com isso criou um novo tipo de dança. Acreditava que as diferentes mensagens que cada ser humano traz dentro de si é a maior riqueza de uma sociedade como a nossa que depende e vive para o grupo e do grupo.
Dentre as várias obras de Laban existe algo fundamental que é a possibilidade de trânsito pelas diferenças, que se apresentam como principais desafios da educação e da sociedade contemporânea. Sua proposta possibilita ao aluno expor-se por seus próprios movimentos e sentimentos. Não ensina apenas uma forma ou técnica, mais educa conforme o conhecimento de cada um. Para ele a educação deve integrar corpo e mente, ensina a pensar em termos de movimento para dominá-los, improvisar é como se o dançarino excluísse de si as imagens do mundo real e imaginário.
Segundo Laban, a criança tem o impulso inato de realizar movimentos similares ao da dança, o trabalho com o corpo gera uma consciência corporal e faz com que o aluno comece a compreender o que passa com ele mesmo e ao seu redor. Assim a dança é uma forma de comunicação e expressão, presentes nos acontecimentos da vida e ela estabelece uma íntima relação com as emoções e sentimentos humanos.
O método de ensino de Laban se constitui no autoconhecimento. Os estudos e propostas dele rejeitam o estilo de pedagogia voltada ao aperfeiçoamento das habilidades natas, para ele aprisiona o aluno a suas condições históricas. Através da aplicação dos elementos de movimento por Laban é possível aprimorar o que já existe como afinidade pessoal e também despertar e desenvolver as não afinidades.
Laban diz que todo movimento humano ocorre pela combinação de