Dados importantes - "No País do Futebol"
Autor: Luiz Henrique de Toledo // Editora: Jorge Zahar Editor
"'A terra é plana e chã.' Excelente, portanto, para a prática do futebol" (página 7): recorre-se a uma paráfrase da emblemática carta de Pero Vaz de Caminha na busca por se explicar a origem da afinidade natural do brasileiro pelo futebol, fenômeno esse que leva tal modalidade a ser entendida como constituinte da nacionalidade brasileira.
"É como se o futebol e os fundamentos que inicialmente instruíram sua prática, somente fixados por regras na Inglaterra na segunda metade do século XIX, já estivessem à espera daqueles que apenas começavam a ocupar as terras subtraídas das culturas indígenas [...]" (página 7-8)
Futebol deve ser entendendido como uma manifestação culturar que é um reflexo do nosso jeito, malícia, alegria e ginga (página 8)
Dissemina-se no Brasil por meio dos filhos das elites. Se espalha também entre as camadas populares, responsáveis por dar a prática da modalidade significados e dinâmicas sociais originais (página 9)
Não tarda para a elite perder, graças ao avanço do profissionalismo, o monopólio da prática esportiva como distinção de classes, mais pobres começam a se diferenciar (página 9)
Processo de identificação de nacionalidade. Ultrapassa as fronteiras nacionais, sucesso de jogadores no panorama internacional, dando fama ao peculiar estilo brasileiro de se jogar (página 9)
Amadorismo permanece até 1933. Proibindo que os jogadores recebessem qualquer remuneração pra jogar, se popularizando a figura dos "bichos" (página 10)
1ª fase profissional: dura até meados da década de 40. Acaba com resquícios do amadorismo, ganhos financeiros passam a ser regulamentados e campeonatos mais organizados (página 10)
2ª fase profissional: Estado Novo. Passa a regulamentar de maneira centralizadora as diretrizes do esporte nacional. Criação do Conselho Nacional de Desportos (CND) (página 10)
3ª fase profissional: da década de 90 até hoje.