Dadaísmo
Através do clima de instabilidade, medo, revolta provocado pela guerra, o movimento dada era a resposta nítida a isso, com a ruptura das formas de artes tradicionais, daí provem a irreverência, o deboche, a agressividade e o ilogismo dos textos e manifestações dadaístas, por isso ficou conhecido como movimento antiarte, pois chocava a burguesia, tirando objetos do cotidiano e expondo-os em museus como “arte”. Uns dos principais idealizadores foram: Max Ernst, Hans Arp, Marcel Duchamp, que reforçaram o movimento com montagens e colagens feitos com diferentes materiais. Marcel Duchamp criou a técnica "ready-made", isto é, objetos encontrados já prontos, às vezes acrescentando detalhes, outras vezes atribuindo-lhes títulos arbitrários. O caso mais célebre é o de "Fonte", urinol de louça enviado a uma exposição em Nova York e recusado pelo comitê de seleção. Os títulos são sugestivos ou irônicos, como "Um ruído secreto" ou "Farmácia". Detalhe acrescentado em um "ready-made" célebre: uma reprodução da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, com barbicha e bigodes. Na literatura, o Dadaísmo caracteriza-se pela agressividade, pela improvisação, pela desordem, pela rejeição a todo tipo de racionalização e equilíbrio, pela livre associação de palavras, e pela invenção de palavras com base na exploração apenas do seu significante, negação do passado, do presente e do futuro; falta de perspectiva diante da guerra; contra as teorias e as ordenanças lógicas; pouca importância ao leitor; contra os