dadaismo
1. Dadá
O movimento Dadá surge em Zurique, no Cabaret Voltaire, um clube
noturno em que a sociedade artística se encontrava e debatia suas ideias,
faziam exposições, dançavam e criavam todo o tipo de arte. Foi projetado
justamente para ser um centro de entretenimento artístico. O movimento
foi nomeado como Dadá por ter sonoridade semelhante ao primeiro barulho
vocal emitido por crianças, expressando assim o primitivismo, o novo na arte,
um propósito artístico nunca antes visto. Este movimento, no entanto, foi tido
como internacional, por causa das diversas nacionalidades dos artistas que se
apoiavam nas teorias dadaístas. Foi um movimento grande tanto na Europa
quanto na America do Norte.
O movimento Dada já era sentido antes da Primeira Guerra Mundial,
mas o conflito foi a culminância para que sua arte se densevolvesse ao redor
do mundo. Os artistas que migraram para o Dadaismo estavam descontentes
com o rumo para que a arte estava se dirigindo, ligada ao capitalismo e a
burguesia, tornando-se comercial. O movimento se denominava como um estado
de espírito, e não havia nenhuma característica plástica e/ou estética comum
entre os artistas ligados a ele. Sendo assim, criou signos específicos para cada
artista que o trabalhou e difundiu, como Ball e Arp, que procuraram substituir
o esteticismo irrelevante de outros movimentos ou como Tzara, que usaram
a destruição como forma de expressão artística. O automatismo foi uma das
características do Dadaismo, onde os artistas trabalhavam à mercê do acaso, sem
preparo predecessor. Estas ideias eram apenas algumas dentre varias outras,
cujo objetivo era provocar o expectador, romper de vez com as noções de bom
gosto tradicionais e a trazer a libertação do materialismo.
Tzara escreve o Manifesto Dada em 1918, em tom agressivo, que é
bem aceito em grupos