Da Organização Científica do Trabalho à Escola das Relações Humanas: a Procura Incessante da Racionalidade
Tendo em conta as vantagens do modelo taylorista podemos afirmar que Taylor preza um aumento da eficiência de produção no sentido em que a organização do trabalho implementa a sua análise científica para encontrar a melhor forma de efectuar cada tarefa. Depois de elucidar estas formas de execução selecciona-se os indivíduos mais aptos para tal execução.
Taylor, diz também que o aumento da eficiência irá elevar os rendimentos quer dos trabalhadores quer dos empresários, expondo então que bastam recompensas monetárias para estimular os trabalhadores e que, consequentemente, os administradores conseguiriam uniformizar as tarefas e a divisão de trabalho
Analisando criticamente o método taylorista é possível afirmar que este mantém o trabalho do homem sob controlo onde as condições de trabalho em que os objectos produzidos são desvinculados do interesse e do alcance de quem as produziu (alienação), havendo então uma falta de autonomia param a realização do trabalho e a simplificação excessiva do mesmo.
Contextualizando e resumindo, a experiencia de Hawthorne foi realizada nas Oficinas de Hawthorne da W.E. Company em Chicago com o objetivo de testar determinados aspetos ambientais ao nível das condições de trabalho pois apesar das boas condições materiais e de regalias sociais elevadas, existiam sinais de descontentamento. A direção da fábrica contratou uma equipa de Harvard (Elton Mayo e Fritz Roethlisberger) para dirigir a experiencia.