Da modernidade às vanguardas históricas modernistas
A partir dessa época, o trajeto da arte segue o movimento de três grandes tendências artísticas que vão se insurgir contra os ideais de perfeição representativa da arte clássica e naturalista.
Iniciado no século XVIII e estendendo-se até meados do século XIX, o Romantismo é o movimento artístico que vai provocar a primeira ruptura e assumir uma atitude crítica em relação à Academia e às convenções artísticas por ela defendidas.
Há um anseio por novas formas de se fazer arte e as convenções estilísticas genéricas e impessoais sustentadas pelo Neoclassicismo e o Academismo começam a ser negadas ao mesmo tempo em que difundem-se ideias individualistas que favorecem o surgimento da liberdade de escolha e do senso de integridade e independência do artista.
Embora não tenha sido um estilo unificado em termos de técnica ou temática, já que floresceu em vários países formando escolas regionais bastante distintas, podemos notar, como características genéricas do Romantismo, a importância dada à expressão das visões pessoais marcadas pela emoção, o interesse pelos temas da vida moderna, a ênfase dada à cor, a presença de contrastes mais poderosos e a tendência ao desenho menos exato e linear que privilegia a mancha e a pincelada expressiva na construção da forma.
Os sentimentos podem se mostrar tanto como compaixão para com o sofrimento do homem ou revolta contra a opressão e as desigualdades (Goya e Delacroix), como evocar o mundo invisível dos sonhos, visões místicas, fábulas, mitos antigos ou o imaginário interior do artista (William Blake e Füssli). Alguns artistas vão mais além e, a fim de transcender os limites da visão e abrir as portas de novas