Da leitura emergente a leitura inicial
Mariza
Da leitura emergente à leitura inicial.
Nesse segundo capítulo é questionado o ensino da leitura de forma explícita direta ou ensino dentro de um contexto com ênfase no significado. Pesquisas apontam que a concentração está na busca de realidade linguística com fundamento em um método para ensinar a ler. Para uns estudiosos, a unidade linguística mínima está nos fonemas, para outros a unidade mínima está na oração ou frase, outros ainda que a realidade da língua esteja na comunicação real entre os seres humanos pela oralidade. Os fonemas mesmo sendo as unidades mínimas de significação carecem de significado. A decodificação começa mais com palavras do que associação som letra. Fries diz que as palavras devem ser apresentadas em frases ou orações, nunca isoladas. Lefevre diz que frase constitui a unidade básica da leitura e que os padrões são os da linguagem falada e criam-se padrões originais com sua própria entonação, posicionando as palavras dentro das frases. Goodman defende a psicolinguística e aponta que na língua real existem palavras, frases perguntas. Não silabas, letras. A partir da década de 1960, dois métodos ganharam destaque: O método pitman i/t/a, ensino individualizado enfoque na linguagem, usado nas etapas iniciais de aprendizagem na leitura, e o método Unifon que é a utilização de caracteres em letras maiúsculas projetadas ocupando diversas posições no espaço de um retângulo facilitando a decodificação em maquinas óticas de leituras. Não há definição para ensino individualizado em leitura, a ênfase está nas necessidades e nos interesses individuais das crianças. No ensino individualizado o inicio deve ser lento e fácil, com leitura significativa de palavras e frases. Alguns