Da formação histórica a atualidade
População Brasileira: Da formação histórica a atualidade
Manaus-AM
2014
População Brasileira: Da formação histórica a atualidade
Ao longo do século XIX, a população aumenta 4,8 vezes, passando de cerca de 3,5 milhões de habitantes em 1800 para 17 milhões em 1900. E no século XX aumenta 9 vezes, aproximando-se hoje de 160 milhões de habitantes. Durante todo o século XIX e primeira metade do século XX, os fatores desse crescimento acelerado continuam sendo principalmente externos: o tráfico de escravos africanos até 1850 e a forte imigração entre 1870 e 1960. Nesse período vêm para o país cerca de 5 milhões de estrangeiros. Portugueses, italianos, espanhóis, alemães e japoneses são os grupos mais numerosos, atraídos para a lavoura cafeeira do Sudeste e para as áreas de colonização pioneira do Sul. A partir das décadas de 50 e 60, com o encerramento da grande imigração europeia e asiática, os fatores do crescimento populacional passam a ser basicamente internos: manutenção de taxas elevadas de fecundidade e natalidade e declínio acentuado da taxa de mortalidade. Em 1900, a mortalidade é de 29 por mil habitantes e o crescimento natural, de 1,6%; em 1960, a mortalidade cai para 14 por mil e o crescimento natural sobe para 2,9%. Essas taxas são resultado de melhores condições de vida e saúde pública da população (principalmente saneamento básico e vacinação preventiva) que fazem também com que a esperança de vida média do brasileiro passe dos 33 anos do início do século para 55 anos entre 1960 e 1970.
Com esse crescimento demográfico, o Brasil entra para a lista dos países mais populosos do mundo. O aumento acelerado reflete-se ainda nos índices de densidade demográfica. Se em 1800 a densidade demográfica brasileira era de 0,4 hab./km², hoje a média é de 18,4 hab./km². Enquanto na Região Norte, por exemplo, a densidade demográfica