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Islamidades
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quartafeira, 27 de agosto de 2014
Entrevista com Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho é filósofo, escritor e jornalista e atualmente escreve para o jornal Diário do Comércio da Associação
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Sobre o Autor
Comercial de São Paulo. É autor de vários livros, incluindo O
Jardim das Aflições, O Imbecil Coletivo, O Futuro do
Pensamento Brasileiro, entre outros. Também é o fundador do renomado Seminário de Filosofia.
Islamidades: Hoje um dos temas mais debatidos nos meios conservadores é a islamização da Europa. Quase sempre esta discussão é acompanhada de uma multiplicidade de posições ideológicas, desde neoconservadores até eurasianos. O fato incontestável é que a enfermidade espiritual do Velho
Continente abriu as portas para a entrada do islamismo como o substituto de um cristianismo "caduco", incapaz de se apresentar de modo convincente. O surgimento de uma elite islâmica europeia parece ser a concretização daquilo que já estava contido nos escritos de Guénon e Schuon décadas passadas. Até que ponto este processo de islamização é profundo e irreversível?
Olavo de Carvalho: A penetração do Islam no Ocidente não começou com a imigração em massa, nem com o terrorismo, nem com a espetacular agitação política que se viu nas últimas décadas. Ela remonta à ação discreta de René Guénon, iniciada na segunda década do século XX e dirigida a uma elite intelectual altamente capacitada, bem longe dos olhos da mídia, dos “analistas politicos” e da maioria dos orientalistas acadêmicos. Quando Frithjof Schuon fundou nos anos 50 a tariqa que
Pedro Ravazzano, nascido em
Salvador,
graduado em Filosofia pelo Instituto Maria
Mater Ecclesiae, em São
Paulo, e atualmente estudante de Teologia no