Cólica Equina
SALOMÉ, Isabella Rios¹
1. INTRODUÇÃO Este artigo tem como objetivo apresentar informações básicas sobre a Cólica Equina com suas causas, sintomas e conseqüências. Sendo de fundamental importância para o entendimento da etiologia, para a identificação dos fatores de riscos de modo sempre preservar a saúde e o bem-estar dos equinos. A síndrome cólica nos eqüinos é caracterizada por manifestação de dor abdominal, uma das principais enfermidades que acometem a espécie eqüina, sendo mais comum a dor de origem gastrointestinal. Ela pode estar relacionada a vários fatores que vão desde a produção excessiva de gases no estômago, resultado da fermentação dos alimentos, até a obstrução ou torção do intestino, o que requer a intervenção cirúrgica. A dor intensa provoca alterações no comportamento do animal que auxiliam no conhecimento da cólica. Os eqüinos passam a ter atitudes que indicam essa dor, como deitar e levantar constantemente, se jogar no chão e rolar ou ter dificuldades para caminhar. Devido a esses comportamentos, é fácil de reconhecer um animal com cólica, porém determinar a origem e os fatores da dor torna-se difícil, pois os fatores desencadeantes são muitos e variam de caso a caso. O diagnostico rápido e preciso é fundamental para a sobrevivência do eqüino.
2. Diagnóstico da Cólica Para chegar ao diagnóstico da cólica abdominal no eqüino, é essencial executar um exame semiológico correto. E isso requer tempo que é essencial para a instauração rápida do processo. Todas as cólicas abdominais são consideradas como emergências médicas. Os eqüinos com dor intermitente ou leve, geralmente não representam uma emergência critica. Pelo contrario os eqüinos em dor incontrolável e severa sofrem de torção ou ampliação intestinal, em que cada lapso minúsculo reduz a chance de sobrevida. (GENOUD, et AL., 2001)
1.1 Principais tipos de cólica:
Cólica pélvica ou de impacto: Este é o termo usado quando o intestino