INTRODUÇÃO São muitas as doenças vinculadas à falta de saneamento. A atividade humana gera uma quantidade muito grande de resíduos, esses por sua vez trazem sérios problemas ao meio ambiente e a saúde pública. Essas doenças interferem na qualidade de vida da população e até mesmo no desenvolvimento do país. A maioria dessas doenças é de fácil prevenção, mas causam muitas mortes. Os índices de mortalidade infantil também estão associados ao acesso a serviços de água, esgoto e destino adequado do lixo. As doenças são transmitidas pelo contato ou ingestão de água contaminada, contato da pele com o solo e lixo contaminados. A presença de esgoto, água parada, resíduos sólidos, rios poluídos e outros problemas também contribuem para o aparecimento de insetos e parasitas que podem transmitir doenças. É importante lembrar que os custos com prevenção dessas doenças são menores do que os que se tem com a cura e a perda de vidas por causa delas. Também se poderiam otimizar os gastos públicos com saúde se o dinheiro investido em tratamento de doenças vinculadas à falta de saneamento pudesse ser direcionado para outras questões. A transmissão de várias doenças está relacionada justamente à ausência de saneamento, a inexistência de sistemas de esgoto que contribui para contaminação dos corpos d’água, dos lençóis freáticos e do solo. O consumo de água contaminada é um dos principais modos de transmissão da cólera que cuja sua bactéria sobrevive por até cinco dias em temperatura ambiente e é resistente ao congelamento. A falto do saneamento básico, também é causadora de mortalidade infantil, incluindo o lixo que é um ótimo vetor para reprodução de doenças, como a urina dos ratos que, misturada à água das chuvas, pode transmitir a leptospirose em pessoas que entram em contato com esta via pele e/ou mucosas, o contato é facilitado quando o indivíduo apresenta arranhões ou feridas. 1- Cólera
Agente etiológico O agente