1- Código de ética de 1947: Na década de 1940, o Serviço Social, foi descrito como uma profissão vocacional que deveria ser exercida por pessoas boas e honestas, em sua maioria mulheres advindas das classes mais favorecidas e diretamente ligadas a Igreja Católica. O beneficiário era visto como um sujeito desajustado da ordem social e se objetivava trabalhar individualmente buscando enquadrá-lo às normas sociais estabelecidas para um convívio harmonioso. O Serviço Social também tinha um caráter praticamente conservador e assistencialista, buscando favorecer o capitalismo monopolista e o desenvolvimento industrial, através de sua atuação imediatista e acrítica. Já a partir da segunda metade da década de 1940 surgem as grandes instituições sociais, guiadas pela necessidade do Estado de controle da classe operária. O Serviço social nasceu no Brasil a partir de ações sociais católicas na década de 40. A profissão se destacou na influência norte americano através de correntes de pensamento positivista, sendo que a Igreja Católica foi à responsável pela estruturação profissional no Brasil, e pela formação dos primeiros assistentes sociais brasileiros. A PUC foi à primeira escola de Serviço Social criada em 1936. O Estado nesta década de 40 percebeu-se pressionado devido ao crescimento da demanda por bens e serviços, por parte dos trabalhadores. Devido a esse motivo pensou-se em uma intervenção que fosse de contato direto, nos processos de reprodução das relações sociais, assumindo então o papel de regulador visando tanto o processo de acumulação do capitalismo como no atendimento das necessidades sociais da população. Com isso a criação de políticas sociais, abriu-se no serviço público um mercado de trabalho para o Assistente Social. O Serviço Social assume uma posição legitimada particularmente pelo crescimento das instituições públicas geradas e subsidiadas pelo Estado, garantindo a participação direta na elaboração e gerenciamento