Código Internacional de Nomenclatura Botânica
Nomenclatura Botânica
Diego Francisco Octavio
Eddy Bruno dos Santos
Natalia Cerrone Araujo
Introdução
O Código Internacional de Nomenclatura Botânica é um sistema
simples e preciso no qual os botânicos do mundo inteiro se baseiam quando lhes compete decidir como nomear corretamente uma determinada planta nova ou mal estudada.
Ele trata não só dos termos que designam os níveis das unidades ou dos grupos taxonômicos, como dos nomes científicos aplicáveis aos grupos taxonômicos dos vegetais de qualquer categoria hierárquica, desde as algas e fungos mais primitivos até os vegetais mais evoluídos do Reino Plantae.
O Código procura estabelecer um método estável de nomeação de grupos taxonômicos. Evita ou rejeita o emprego de nomes passíveis de erro, ambiguidade, ortografia incorreta ou que possam levar a ciência ao caos.
“Sem nomes e um sistema estável de organização da informação produzida à nomenclatura, os taxonomistas estariam impossibilitados de comunicar seus agrupamentos e tudo a respeito desses.”
Greuter
Histórico
Os
primórdios do atual Código
Internacional de Nomenclatura Botânica começaram a ser esboçados pelo sueco
Linnaeus (1737) com a apresentação de seus Aforismos, mais tarde ampliados e acrescidos dos
Princípios
de
Nomenclatura (Linnaeus 1751), dando, assim, início a uma autêntica e moderna nomenclatura vegetal.
Os Aforismas de Lineu, segundo
Lawrence (1973), constituem, em verdade, os
Princípios
de
Nomenclatura, muitos dos quais idênticos às atuais regras de nomenclatura. Histórico
Durante o 1º Congresso Internacional
de Botânica, realizado em Paris, quando se discutiu e se aprovou a Lois de Nomenclature Botanique, apresentada por Alphonse de Candolle (1867), foi que surgiu pela primeira vez um autêntico Código Internacional de
Nomenclatura Botânica, conhecido também como Código de Paris.
Depois dele vários outros Códigos passaram a ser