Código de ética na experimentação animal
Introdução
Verdadeira e consolidada atitude ética é saber que tanto os animais quanto os seres humanos nascem, crescem, reproduzem, sentem e morrem, contudo os últimos raciocinam. Com a ética, procura-se mostrar o caminho de volta do homem para a natureza, ensinando que ao respeitar os direitos e as diferenças entre as espécies, talvez possam ser superadas suas próprias diferenças e cumpridos seus deveres.
A experimentação animal é uma atividade humana com grande conteúdo ético. Os problemas éticos da experimentação animal surgem do conflito entre as justificativas para o uso de animais em beneficio de si próprios e do homem e o ato de não causar dor e sofrimento aos animais. Esse conflito é inevitável, e só pode ser tratado equilibrando-se os valores opostos. Quanto maior o sofrimento que um experimento irá causar aos animais, mais difícil é a sua justificativa. Não é nada fácil tomar decisões éticas. É considerado como legitimamente ético os experimentos em animais que sejam de beneficio direto para a vida e para a saúde humana e animal. Também podem ser considerados éticos, mesmo não sendo benefícios diretos, os que procuram novo saber que contribua significativamente para o conhecimento da estrutura, função e comportamento dos seres vivos. Tenho aqui alguns exemplos de experimentos animais e seus benefícios para a saúde humana:
1930-1940
Desenvolvimento dos modernos anestésicos - Animais utilizados: cães.
1950-1960
Descoberta do DNA - Ratos e camundongos foram utilizados.
1970-1980
Tratamento da lepra - Estudos feitos com macacos e tatus.
1980-1990
Pesquisas em habilidade de comunicação - Estudos feitos em macacos.
Dois cientistas ingleses, Russell & Burch, conseguiram sintetizar com três palavras o Principio Humanitário da Experimentação Animal. Por sua grafia em inglês conter a letra R no inicio de cada palavra – Replacement, Reduction e Refinement-, que ficou definido como o