Código de ética do serviço social de 1986
Contexto Histórico
O Serviço Social neste momento estava passando por inúmeras mudanças, começa-se a refletir e a discutir sobre a prática profissional, como também os profissionais começam a seguir um novo horizonte teórico-metodológico pautados em vertentes críticas-marxistas, revelando desta forma um novo agir profissional.
Não podemos esquecer-nos de citar o Movimento de Reconceituação iniciado na década de 60-70, que foi a tentativa de mudar os rumos da prática profissional do Serviço Social tradicional, para uma intervenção mais crítica e voltada inteiramente para os interesses das classes subalternas, o que contribuiu muito para mudar os rumos da intervenção profissional.
No ano de 1986 o Brasil passava por um momento de redemocratização, no qual procurava ser o mais democrático possível, já que por 20 anos com a autocracia burguesa no comando não foi possível.
Então surge o Código de Ética de 1986 que foi o resultado de um amplo trabalho, estabelecendo princípios e diretrizes norteadores da prática profissional baseando-se na atual conjuntura da sociedade brasileira. No qual sua intervenção profissional deve estar em consonância com a efetivação dos direitos da classe subalterna, diferentemente dos códigos anteriores.
Momentos Marcantes para o Serviço Social
* Intenso processo de redemocratização, no qual amplia possibilidades de intervenção nas áreas sociais; * Eclosão dos movimentos sociais; * O agir profissional do Serviço Social oferece grande respaldo a efetivação dos direitos dos usuários; * Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, configura-se direito de todo cidadão a Seguridade Social, sendo esta composta por: Saúde, Assistência Social e Previdência Social.
Principais Diferenças do Código de 1986 em Relação com os Códigos Anteriores * Atendimento Paternalista X Garantia de Direitos; * Cliente X Usuário; * Vertente Positivista- Funcionalista X Vertente