Código de Barras
Professor: Sérgio Moraes
Sorocaba
03.06.2014
Origem
Em 07 de outubro de 1974, o Supermercado Marsh’s em Troy, no estado norte-americano de Ohio, fez a primeira venda de um produto utilizando código de barras, o produto era um pacote de chicletes Wrigley’s Juicy Fruit Gum, que deu início a uma nova era na venda a varejo, trazendo alguns benefícios como agilizar o processo de pagamento nos estabelecimentos comerciais reduzindo as filas nos caixas e um método mais eficiente para o controle do estoque. O pacote de chicletes ganhou seu lugar na história e está atualmente em exibição no Smithsonian Institute's National Museum of American History. Essa primeira compra utilizando o código de barras foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento.
O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, estudantes graduados pelo Drexel University. Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta, mas o sistema era caro demais e a tinta não era muito estável. O utilizado hoje foi descoberto pela IBM, em 1973, usando leitores criados pela NCR (é uma empresa de tecnologia, especializada em produtos para o varejo e setores financeiros).
O uso do código de barras levou cerca de duas décadas para ser universalizado. Na Europa, segundo dados da EAN (European Article Numbering – responsável pelos códigos no mundo inteiro, exceto Estados Unidos e Canadá, onde o UCC Uniform Code Council é o responsável) , até 1981 poucos dos 21 países filiados à entidade utilizavam efetivamente o código, mas em 1985, cerca de 92% das lojas automatizadas em todo o mundo estavam concentradas em somente seis países. No Brasil, foi introduzido formalmente em 08 de novembro de 1984, pelo decreto do presidente da República. E na mesma data, a portaria nº 143 do Ministério da Indústria e Comércio passou à Associação Brasileira de Automação Comercial (ABAC) a missão