Células-tronco
A questão da legalidade no Brasil com relação ao uso ou não das células-tronco embrionárias esta efervescendo hoje uma série de discussões dentro da nossa sociedade. O assunto em votação no Supremo Tribunal Federal (STF) é extremamente difícil e complicado de ser tratado, dividindo opiniões. Tanto os favoráveis à pesquisa e uso de células-tronco embrionárias, como os contrários, tentam expor seus argumentos usando de uma junção de emoção com fatores bastante complexos e difíceis utilizando os conhecimentos científicos específicos. A questão para o uso das células-tronco embrionárias se baseia no fato de que essas células genitoras têm por característica uma alta capacidade de transformação em qualquer outro tipo de célula humana, assim o estudo e o conhecimento dessa alta capacidade de transformação, junto de uma futura manipulação dessa capacidade, poderiam gerar uma gama de benefícios ao homem, por exemplo, ajudando tanto no combate a doenças, como na regeneração de órgãos e células nervosas do corpo e etc. O grande problema relacionado ao assunto se dá basicamente à maneira como o zigoto é visto, tratado e manipulado, para a obtenção da célula-tronco embrionária, que por sua vez acaba se chocando com uma série de valores cristãos arraigados na cultura de uma sociedade ocidental. A questão do zigoto - que se dá a partir do exato momento da fecundação do óvulo pelo espermatozóide, produzindo já toda a decodificação de DNA responsável pelas características do ser humano, que a partir disto poderá ter condições de se desenvolver, desde que diante de condições favoráveis - suscita uma grande e complicada questão em debate, que é “A partir de que momento se começa à vida humana?”. Essa questão é uma das chaves para que se possa se entender o desenvolvimento da discussão sobre as células-tronco embrionárias, pois ela é uma das fortes bases utilizadas pelos seus não defensores, já que ela pode questionar tanto o método utilizado para a obtenção