Células tronco, câncer, apoptose.
Departamento de Ciências Naturais
Composição química da célula.
Jakelline Venturi.
Blumenau – SC 2013
FURB – FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU
Departamento de Ciências Naturais
Câncer, Células Tronco e Apoptose.
Trabalho elaborado para a obtenção de crédito para a disciplina de
Biologia Celular, ministrado pela Prof. Dra. Sonia M. H. N. Mizoguchi
Blumenau – SC 2013
Introdução
O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes foram acumulando outras mutações que se foram somando, até darem origem a uma célula cancerosa em consequência da ação conjunta dessas mutações. O acumulo de mutações por uma célula e suas descendentes é um processo lento, e isso, provavelmente, explica a maior incidência de câncer nas pessoas idosas. A célula cancerosa prolifera muito, perde a capacidade de aderência, secreta enzimas que atacam a matriz extracelular, invadem os tecidos vizinhos, penetra nos vasos sanguíneos e linfáticos e se espalha pelo organismo, estabelecendo-se tumores secundários: as metástases. As células malignas secretam moléculas que estimulam o crescimento dos vasos sanguíneos capilares, promovendo uma angiogênese (neoformação vascular). As células-tronco são células com a capacidade de se transformar (diferenciar) em qualquer célula especializada do corpo, ou seja, células características de uma mesma linhagem. Elas são capazes de se renovar por meio da divisão celular mesmo após longos períodos de inatividade e induzidas a formar células de tecidos e órgãos com funções especiais. A maioria dos tecidos sofre um constante processo de renovação celular, mantendo constante o número de células, graças ao equilíbrio existente entre continua proliferação e morte das células. Nesse caso, trata-se de uma forma fisiológica normal de morte das