Cânions do campos gerais caso do canyon do rio são jorge e iapó (guartelá)
Daniel de Lima
Cânions dos Campos Gerais Caso dos Cânions do Rio São Jorge e Rio Iapó (Guartelá)
Ponta Grossa Maio 2012
Universidade Estadual de Ponta Grossa Setor de Ciências Exatas e Naturais Departamento de Geociências
Daniel de Lima
Cânions dos Campos Gerais Caso dos Cânions do Rio São Jorge e Iapó (Guartelá) Relatório de Campo, apresentado a disciplina de Prática de Campo em Geografia I, do Programa de Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa – Paraná. Prof. Msc. Tiago Barbosa
Ponta Grossa Maio 2012
INTRODUÇÃO O relevo do estado do Paraná apresenta certas singularidades em relação aos seus estados vizinhos, sua topografia apresenta-se escalonada em sucessões de planaltos e serras onde “se destacam a planície costeira, a serra do mar, o primeiro planalto paranaense (ou planalto de Curitiba), a Escarpa Devoniana, o segundo planalto paraense (ou planalto de Ponta Grossa), a escarpa da Serra Geral e o terceiro planalto paranaense (ou Planalto de Guarapuava).”. (MELO, et al., 2010). Os Campos Gerais do Paraná, que está localizado na borda leste da bacia do Paraná no segundo planalto paranaense, “no reverso da Escarpa Devoniana, qual é um relevo de cuesta, ou seja, uma escarpa de origem erosiva limitando um planalto” (MELO, et al. 2007). Esta Escarpa originada talvez no mesozoico, durante a ruptura continental em que a América do Sul separou-se da África com a abertura do oceano Atlântico Sul, associada a uma maior resistência da rocha (Arenito Furnas) formou a consagrada Escarpa Devoniana. Outro importante fator para a ocorrência de Cânions na Região, foi o Arco de Ponta Grossa, durante o mesmo processo de ruptura continental que originou a abertura do oceano Atlântico Sul, houve o que chamam de uma tendência de quebra e abertura de oceano para o interior do estado do Paraná, ocorrendo desde o soerguimento até ao