Câncer no Brasil
No Brasil, o câncer representa a segunda causa de óbito na população adulta, sendo que, de acordo com as previsões do Instituto Nacional do Câncer, a incidência da doença no ano de 2003 atingiria de 186.155 casos novos em homens e 216.035 em mulheres, com mortalidade de 68.350 e 58.610 casos, respectivamente. Quanto à distribuição geográfica, estima-se que 8,21% dos casos ocorram na Região Nordeste, 9,11% no Norte, 12,3% no Centro-Oeste; 13,96% no Sudeste e 17,07% no Sul.
Em relação ao tipo de câncer, o de maior incidência é o de pele do tipo não-melanoma, com previsão em 2003 de 39.000 casos novos em homens e 43.155 em mulheres. Entretanto, o câncer de maior mortalidade em homens é o de vias aéreas inferiores, responsável por 3.475 óbitos previstos para 2003 e em mulheres é o de mama, com estimativas de 41.610 novos casos e 9.335 óbitos, também em 2003.
Em crianças com idade até 15 anos, as neoplasias malignas mais freqüentes em ordem decrescente são leucemias, linfomas, tumores do sistema nervoso central e do sistema simpático, rabdomiossarcomas, tumor de Wilms, retinoblastomas e tumores ósseos. Estima-se uma incidência anual em todo o mundo de 200.000 casos novos de câncer em criança, o que extrapolado para nosso país resultaria a cifra de 6.000 crianças por ano. O tipo mais comum de câncer na criança é a leucemia lifocítica aguda, cuja sobrevida atual situa-se em torno de 75% dos casos.
O diagnóstico e tratamento dos diferentes tipos de câncer, em todas as idades, sofreram expressivos avanços nos últimos 20 anos. Modernos métodos de imagem, análises bioquímicas e métodos de biologia molecular têm permitido o diagnóstico apurado, acompanhamento adequado e avaliação do prognóstico dos pacientes. O diagnóstico precoce aliado aos atuais métodos terapêuticos (radioterapia, quimioterapia, cirurgia e transplante de medula óssea) têm permitido índices de sobrevida progressivamente maiores em casos considerados incuráveis até