CÂNCER INFANTIL
Análise apresentada à faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana como requisito avaliativo total da disciplina TID I, do Curso de ..., sob tutoria...
Introdução
Câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão).
Os tipos de cânceres que ocorrem em crianças são diferentes dos adultos, principalmente no que diz respeito ao tipo histológico, comportamento clinico e topográfico, apontando abordagens e necessidades de estudos específicos de acordo com a idade de ocorrência. Por essa e outras razoes, a sua abordagem deve contemplar essas diferenças; e, levando-se em conta as características, apontar os estudos específicos para cada caso.
Os cânceres infantis, quando no início, são facilmente confundidos com patologias menores, comuns em crianças. A presença de gânglios, por exemplo, pode denunciar um linfoma ou leucemia: a barriguinha volumosa pode indicar, ao invés de uma verminose, a presença de tumor no rim ou alças intestinais; enquanto dores de cabeça, inchaços ou distúrbios de visão prolongados, também podem sinalizar algum tipo de câncer.
As estatísticas mostram que a cada ano, mais de 160 mil crianças são diagnosticadas com câncer no mundo. Cerca de 80% dos pacientes infantis vivem em países em desenvolvimento. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), nos países desenvolvidos, três de cada quatro crianças com câncer sobrevivem ao menos cinco anos depois de terem sido diagnosticadas, graças aos progressos no diagnóstico e tratamento dessa doença.