Câncer de Rim
Como funciona o rim?
Há várias funções em que o Rim consegue atuar: filtrar as irregularidades no sangue (como a uréia, e creatina, excretando-as pela água e urina), equilibrar o nível de acidez no sangue, produzir hormônios (que estimulam a pressão arterial e a produção de hemácias no sangue) e regular a quantidade de água presente no organismo.
Como é o câncer de rim? Como os rins encontram-se numa região pouco aparente do abdômen (chamada de retroperitôneo), seus sintomas demoram a surgir na fase inicial e o desenvolvimento da doença é lento. Grande parte dos tumores renais (de 40% a 60%) são descobertos incidentalmente através de exames solicitados para analisar outros problemas - como dor nas costas e na região abdominal. Apenas 10% dos pacientes apresentam os sintomas comuns ao câncer de rim quando se tem um desenvolvimento tumoral aparente: dor nas costas, sangramento na urina e palpação do tumor no abdômen. Ao realizar o diagnóstico, cerca de 1/3 dos pacientes já apresentam metástases que afetam órgãos à distância como pulmões, ossos, fígado e outros. Em outros números, 54% dos tumores renais estão ligados ao rim, 20% apresentam um avanço localizado e 25% apresentam metástases da doença. No caso do câncer renal, o tamanho dos tumores é um fator de risco de gravidade da doença, logo, o quanto antes diagnosticado, maior a chance de cura do paciente. Os tumores com tamanhos menores que 3 ou 4 centímetros de diâmetro têm bom prognóstico, quando comparado com tumores de dimensões maiores. Indivíduos entre 50 e 70 anos de idade são considerados um grupo de risco para o desenvolvimento de um câncer de rim. O tumor renal representa de 2 a 3% de todas as neoplasias malignas no mundo e de acordo com o Instituto Nacional de Câncer, há uma estimativa que a incidência na população brasileira, seja de 7 a 10 casos por 100 mil habitantes/ano. No Hospital de Câncer de Barretos, no ano de 2009, foram registrados 116 casos de câncer