câmera de gás
Na Alemanha nazista, na Segunda Guerra Mundial, essas câmaras eram muito solicitadas em campos de extermínio na eliminação sistemática de seus prisioneiros.
Nestas câmaras, hermeticamente vedadas, um poderoso e mortal gás chamado Zyklon B era injetado em quantidades no seu interior. O Zyklon B era o nome comercial, mas na verdade, tratava-se do ácido cianídrico um gás muito utilizado até hoje nas câmaras de gás norte americanas. O ácido cianídrico usado para esse fim é uma pastilha em forma de cristais que uma vez exposto ao ar entra em processo de sublimação e após algumas horas começa a liberar o gás mortífero e altamente letal quando inalado. Para se ter uma idéia, mesmo em pequenas doses, ao ser respirado o gás cianídrico entra pela corrente sanguínea, até chegar às células, onde bloqueia a ação das mitocôndrias e desse modo, as células ficam sem produzir energia ocorrendo a seguir a morte por asfixia. O gás também é usado em grandes celeiros na eliminação do caruncho (pragas).
– Um punhado de Zyklon B granulado, e uma cópia original de um documento com instruções de que o gás seria usado como "material para a reorganização dos judeus", afixado no mural de avisos em Auschwitz I. Também era realizado um cuidadoso trabalho para que as vítimas realmente pensassem que tomariam banho e sairiam de lá vivas... Os alemães ordenavam que todos ficassem nus e depois recebiam um cabide numerado para que colocassem suas roupas e após o "banho", pudessem vesti-las; também eram obrigadas a levantar os braços ao entrar afim de que houvesse mais espaço para acomodar mais gente, e antes de entrar no "chuveiro", tinham seus cabelos cortados por prisioneiros que habitavam o campo havia mais tempo, e em um espetáculo de sadismo, algumas vezes, os alemães convocavam uma banda para entreter os prisioneiros antes de levá-los à câmara. Assim que as portas se fechavam, a luz era apagada e o gás começava a invadir o