Câmaras Quentes
FACULDADE POLITECNICA DE JUNDIAÍ
GUSTAVO ZANOTTO RA 0726943
Prof. Alexandre Moreno
Engenharia de Produção
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO II:
Plásticos com Câmara Quente
JUNDIAÍ
2011
1. DEFINICACAO DE CAMARA QUENTE
Um sistema de câmara quente (hot runner em inglês), aplicado em moldes para injeção de termoplásticos, é composto de um conjunto de componentes que tem a principal função de ser uma extensão do bico de injeção da máquina injetora, conduzindo a resina plástica até o ponto mais próximo possível da entrada na cavidade com as condições ideais de injeção
(temperatura, tempo, velocidade e pressão).
Sua concepção é basicamente uma placada com canais usinados e aquecidos (interna ou externamente) para escoamento da resina plástica.
Logicamente essa é uma definição simplista, uma vez que o sistema incorpora tecnologia avançada (know how) de mecânica dos fluidos, resistência dos materiais e transmissão do calor.
O sistema, em vermelho na figura 1, é composto do conjunto de distribuição, conhecido como manifold, que inclui a placa, as resistências, os termopares e a fiação dos bicos de injeção e; de um equipamento para controle da temperatura.
Alguns modelos mais elaborados têm ainda bicos valvulados que exigem componentes mais complexos para sua operação, como, por exemplo, cilindros hidráulicos ou
pneumáticos
para
acionamento
fig.1
das
agulhas.
Se de um lado a inserção de um sistema de câmara quente no molde torna-o consideravelmente mais caro, de outro traz uma série de vantagens que devem ser levadas em conta.
Os principais benefícios de sua aplicação englobam:
- Melhoria da qualidade da peça injetada em função de menor probabilidade de degradação da resina plástica; estabilidade dimensional e homogeneidade estrutural maior devido a condições ideais de injeção; possibilidade de eliminação de operações de acabamento após a injeção;
Vestígios de injeção podem ser controlados por