Cálculo estequiométrico: rendimento escolar na resolução de problemas e exercícios com cálculos
Por: Carlos Alberto Rodrigues Pinto
Assistente, do Departamento de Ciências Exactas do ISCED-Huíla
E-mail: calypinto@yahoo.com
0. INTRODUÇÃO
Quando ensinamos, desejamos que o nosso estudante aprenda e cresça como pessoa humana. Entretanto, ensinar não é o mesmo que aprender. Nem tudo o que se ensina se aprende. Esta realidade é o motivo da existência das metodologias de ensino, que fornecem ao professor os mecanismos mais adequados para consecução do supremo objectivo do ensino - que o estudante aprenda, e que aprenda significativamente.
Uma aprendizagem significativa é aquela que é duradoura, sólida, não apenas repetitiva ou simples reprodução, no dizer de Novaes (1992), mas sim aquela que permite ao indivíduo a busca do novo conhecimento com base no já aprendido e, também a utilização do mesmo conhecimento em aplicações futuras, a que Novaes chama reprodução ampliada.
Deve ser do interesse do professor saber se o seu estudante aprendeu e, para isso ele utiliza a avaliação como meio de recolha de dados indicadores tanto da mudança conceptual como da mudança comportamental do estudante, o que no sentido positivo, é sinónimo de aprendizagem.
A Química é sem dúvida a ciência das transformações. Em todas essas transformações cujo estudo e compreensão requerem a resposta a questões básicas, como: * Que substâncias? * Em que quantidade reage cada uma? * Como reagem entre si?
A Química como disciplina escolar deve proporcionar os meios para que os estudiosos possam encontrar essas respostas.
Falando concretamente da segunda questão, "Em que quantidade reage cada uma?", estaremos a abordar um conteúdo químico com base matemática. Esta pergunta é respondida por uma parte da Química a que se deu o nome de ESTEQUIOMETRIA.
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