Cyberterrorismo relatorio
O terrorismo digital é um pouco diferenciado do terrorismo convencional não sento apenas no Modus Operandi, mas também no seu intuito, pois o mesmo não visa apenas causar terror visa também destruir, atrasar ou dificultar os avanços das vitimas que nesse caso são os serviços que utilizam a infraestrutura critica. O objetivo é também causar prejuízos e constrangimentos.
O interesse pela possibilidade de ataques terroristas na internet surgiu durante a década de 1990, com a aproximação do bug do milênio e a atenção da mídia que se voltou para infecções de vírus em computadores (o Michelangelo, em 92; a Melissa, em 99 [prejuízo: US$ 1,2 bilhão]; e o ILOVEYOU, em 2000 [prejuízo: US$ 5,5 bilhões]) e se intensificou depois da cruzada antiterrorista que o governo americano iniciou ao longo da década de 2000. Mesmo antes dos atentados de 11 de Setembro, George W. Bush afirmava que os EUA estavam próximos de sofrer um ataque de ciberterroristas. "As forças americanas estão desgastadas e sem verba precisamente quando serão confrontadas com uma série de novas ameaças e desafios - a disseminação de armas de destruição em massa, a ascensão do Ciberterrorismo, a proliferação de tecnologia de mísseis", afirmava Bush durante sua campanha presidencial.
Na paranoica América pós-11/09 essas preocupações só aumentaram. "Terroristas podem se sentar em um computador conectado a uma rede e criar caos em todo o mundo", afirmava em 2002 o republicano Tom Ridge, que ocupou o cargo de assistente da presidência para Segurança Interna de 2001 a 2003, e depois se tornou o primeiro Secretário da Segurança Interna dos EUA, cargo que ocupou até 2005. "Eles não precisam necessariamente de uma bomba ou de explosivos para mutilar um setor da economia, ou derrubar uma rede de energia", disse Ridge. O fato é que, ao longo da década de 2000, a hipótese de um ataque terrorista de larga escala dirigido aos EUA se mostrou exatamente isso: uma hipótese. Nenhum evento foi registrado. Isso