cxgbnn

Análise entre agricultura familiar e não familiar

Fernando Henrique da Nóbrega Sousa
José Renato Teixeira Santos

O artigo traz a tona um demonstrativo da situação da agricultura familiar e não familiar com base em dados obtidos no ano de 2006 pelo Brasil. Dessa forma existiu a análise de várias variáveis inerentes aos aspectos em torno do agricultor brasileiro, considerando a qualidade de vida, educação, concentração de renda, concentração fundiária entre outras várias variáveis. No âmbito da concentração fundiária obteve-se a análise dos dados por região. Pode-se afirmar que o número de estabelecimentos rurais familiares é superior aos não familiares em todas as regiões do país. Entretanto observou-se também que por mais que o número de estabelecimentos rurais não familiares seja inferior, eles concentram a significativa maioria de área medida em hectares. Assim conclui-se que há uma concentração fundiária na posse de grandes agricultores gerando um desequilíbrio social ocasionado por menor distribuição de renda. A questão da distribuição de renda pode ser um fator que gera diversos pontos negativos para a agricultura familiar, como o aumento das taxas de analfabetismo por exemplo. Consequentemente esse fator pode influir negativamente em limitações para a obtenção de subsídios a agricultura familiar. Nesse caso, analisando os motivos por não obtenção de financiamentos, observamos que a burocracia é um grande empecilho na obtenção desse tipo de subsídio. Isso reflete a falta de conhecimento e assessoria por parte dos agricultores familiares. Um dado que também se destaca nesse âmbito é o medo de contrair dívidas, que retrata a insegurança quando está em questão o empreendedorismo.