Custos de Transporte
Os custos fixos independem da operação ser realizada e por isso são conhecidos como custos não-evitáveis, e correspondem aos gastos com salários, encargos sociais e benefícios com motoristas e ajudantes, depreciação e custo de oportunidade dos veículos e equipamentos (semi-reboques e reboques), seguro dos veículos e equipamentos, licenciamento, IPVA e seguro obrigatório. Os custos fixos podem ser expressos numa base horária, diária ou mensal em R$ por unidade de tempo (mais comum) ou numa base por quilômetro, bastando dividirmos o total de custos fixos pela quilometragem rodada.
Em veículos de médio e grande porte (trucks e carretas) os custos fixos poderão representar de R$ 8.000,00 a R$ 15.000,00 mensais. Esses custos incidirão sobre a operação não importando a quilometragem rodada ou tonelada transportada.
Os custos variáveis variam de acordo com a distância percorrida e por isso são denominados custos evitáveis. Envolvem gastos com combustíveis, manutenção, pneus, câmaras e recapagens, óleo do cárter, lavagens e graxas e pedágio. Os custos variáveis estão diretamente ligados à qualidade dos insumos utilizados, principalmente combustível, pneus e peças para a manutenção, que chegam a representar de 30% a 50% do custo total do transporte.
O preço do diesel variou 229% nos últimos 10 anos e se ele representar, por exemplo, 30% do custo total, o impacto sobre as tarifas de frete seria de aproximadamente 70%.
Em veículos de médio e grande porte os custos variáveis poderão variar de R$ 1,20 a R$ 2,15 por quilômetro.
Além desses custos, temos ainda o custo associado ao gerenciamento de risco (GRIS) e ao seguro obrigatório de responsabilidade civil do Transportador Rodoviário de Cargas (RC-TRC), este último conhecido como ad-valorem. Por fim temos diversas taxas que são cobradas como a TDE – Taxa de Dificuldade de Entrega, TDA – Taxa de Dificuldade de Acesso e TRT – Taxa de Restrição de