Custos aplicados a um hospital público de São Paulo

Em visita a um hospital municipal, localizado na região sul da capital, pudemos concluir que, o estoque é separado em setores, sendo um lado para o lactário, onde, está situado as dietas interais e leite para a Pediatria. Do outro lado localiza-se os enlatados e os ensacados para o preparo de alimentos à pacientes e colaboradores. Ainda tem dois mini-estoques, para guardar os grãos e batata palha, outro para água e leite longa vida, também tem quatro câmaras fria para armazenar os hortifrutis, carnes, alimentos pré-preparados e congelados.
O estoque é regido pelo sistema PEPS, porém, existe um sistema interno, PVPS, primeiro que vence primeiro que sai. Em relação às compras dos estocáveis (não perecíveis, descartáveis, medicamentos e materiais médicos) são comprados através do programa Bionexo.
Para os perecíveis, existe um cadastramento de fornecedores via rede, onde são analisados os melhores produtos e preços pelo departamento de Compras e a cotação é semanal. As dietas enterais são compradas mensalmente de distribuidores cadastrados. Os medicamentos para dietas parenterais são compradas de um único fornecedor e, este, trabalha com um sistema interno WPD, que usa o aplicativo ESTHOS.
A solicitação dos alimentos são realizadas através de uma requisição na administração interna da cozinha na qual, gera uma folha de pedido para o almoxarifado.
Também é feito uma ficha de rastreabilidade interna com número de lote, validade, nome do fornecedor e amostra no caso dos perecíveis.
Existem três tipos de perdas: 1º Excesso (quando o pedido está errado, a quantidade é preparada sem observar o excesso e há uma grande sobra que é jogada no lixo); 2º Gula (quando coloca comida demais no prato, não consegue comer e joga fora.); 3º Armazenamento (é um caso raro, geralmente quando há necessidade de manutenção preventiva).
Não trabalham com licitações.
A entidade trabalha sob a forma de Organização Social, (somente a Direção e Gerência), os demais colaboradores são