Custos Ambientais
Um problema encontrado pelas grandes, médias, e em alguns casos, pequenas empresas nos dias de hoje é conciliar seu desenvolvimento econômico com a proteção ao meio ambiente e os investimentos em tecnologias sustentáveis. Portanto, é essencial o conhecimento dos custos com o meio-ambiente. O custo pode ser definido como “um sacrifício de recursos com vista a atingir determinado objetivo” (MARTINS, 1972). Se esse sacrifício se refere aos recursos naturais, caracterizam-se custos ambientais. É preciso bom senso por parte dos gestores ao decidir onde investir a receita da empresa, por isso é necessário o conhecimento dos benefícios que a sustentabilidade pode dar origem, inclusive na valorização do intangível da empresa, por isso, apesar de, por vezes, ter altos custos econômico, é vantajoso investir no meio-ambiente.
Custos ambientais podem ser classificados como diretos (transporte, tratamento e eliminação dos resíduos); ocultos (notificações, análises, declarações, medidas de segurança, etiquetas, seguros de acidentes); intangíveis (qualidade do produto, impacto ambiental, imagem da empresa, higiene) ou futuros (responsabilidade de saneamento do solo, substituição de recursos, causas civis e criminais, danos sanitários) (RIBEIRO, 2006). Eugênio (2002) afirma:
Os custos ambientais podem ser catalogados de acordo com quatro classificações que se podem apresentar úteis:
Custos ambientais implícitos: os que produzem efeitos irreparáveis sobre o meio ambiente, representando um elevado custo para a sociedade. Os danos causado não permitem a renovação, o que representa graves riscos para a sobrevivência das espécies e qualidade de vida.
Custos derivados de investimentos: os que são efetuados com o objetivo de adoptar processos produtivos ambientalmente mais corretos como incorporação de processos produtivos alternativos que substituem os atuais no âmbito das tecnologias limpas; modificação dos processos