Custo de produção
A contabilidade de custos surgiu junto com a Revolução Industrial, como tentativa de se elaborar um inventário disponível em um determinado período operacional, no qual se procurava identificar o valor dos produtos fabricados e vendidos. Todavia, naquela época as empresas apresentavam processos de produção muito semelhantes aos processos artesanais, e compunham sua matriz de custos basicamente com matérias-primas e mão-de-obra, que eram sem dúvida os mais relevantes.
Com o desenvolvimento, e o emprego cada vez mais intensivo das máquinas no processo de produção, os novos custos apareceram, tornando-se bem mais complexos os métodos para medi-los. A complexidade desses métodos contábeis, capazes de solucionar cada vez com mais rapidez os custos de fabricação, foi que deu origem à contabilidade de custos.
Desde a Revolução Industrial, a contabilidade de custos sofreu uma evolução considerável, devido à necessidade de realinhamento de seus objetivos e à expansão do campo de atuação.
A partir da I Guerra Mundial, com o incremento do processo produtivo, e conseqüente aumento da concorrência entre empresas e a escassez de recursos, surgiu a necessidade de aperfeiçoar os mecanismos de planejamento e controle das empresas. Nesse sentido, as informações de custos, desde que devidamente apresentadas em relatórios, seriam um grande subsídio para o controle e planejamento empresarial. Diante de tal fato, a contabilidade de custos tornou-se, devido à grande gama de informações que a compõem, um grande sistema de informações gerenciais.
Aliado ao desenvolvimento experimentado pela contabilidade de custos nas empresas nas quais teve origem, ou seja, nas empresas de setor secundário, foi possível criar sistemas perfeitamente adaptáveis ao setor terciário – escolas, bancos, hospitais, empresas de ônibus, etc.
É importante ressaltar a colaboração dada pelos sistemas de processamento eletrônico de dados à contabilidade