Custo de produção
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – UFSM
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
ENSAIO ACERCA DA ESTRUTURA PRODUTIVA DO SETOR VINÍCOLA
DO RIO GRANDE DO SUL: UMA PROPOSIÇÃO METODOLÓGICA
(2009)
EQUIPE TÉCNICA:
Pesquisadores: Dra. Glaucia Angélica Campregnher (Coordenador)
Ms. Gabriel Nunes de Oliveira
Dr. Clailton Ataídes de Freitas
Bolsistas: Paulo Henrique Hoeckel
Santa Maria, março de 2011
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ENSAIO ACERCA DA ESTRUTURA PRODUTIVA DO SETOR VINÍCOLA
DO RIO GRANDE DO SUL: UMA PROPOSIÇÃO METODOLÓGICA
(2009)
Resumo: O presente estudo tem por objetivos retratar o setor vinícola do Rio Grande do Sul a partir de uma amostra composta por 59 empresas. O questionário foi estruturado para contemplar cinco aspectos relacionados ao processo de produção de vinho: o tamanho das vinícolas, os tipos de vinhos produzidos, o estoque de capital, o custo de produção e a receita gerada. Com relação ao primeiro aspecto, ficou visível que a predomina no Estado as micro vinícolas com mais de
90% das empresas. Além disso, foi diagnosticada uma grande ociosidade do capital, em média de
50%. Com relação a diferença de tamanho das vinícolas notou-se que os investimentos imobilizados em prédios, máquinas e equipamentos foram muito altos, superando R$ 1,2 milhões para o caso das micros vinícolas e de R$ 30 milhões quando se trata grandes. Quando o foco da pesquisa se voltou para os custos de produção, notou-se pouca variabilidade de custos para algumas subcategorias do Básico Popular. Entretanto, as oscilações de custos se tornaram bem mais pronunciadas para os casos do Ícone. A taxa de conversão da uva em vinho de mesa é em média de 1,3 kg por litro. Finalmente, o estimou-se que o setor vinícola do Rio Grande do Sul gerou de renda agregada de, aproximadamente, R$ 960 milhões no ano da amostra.
Palavras-chave: categorias e subcategorias de vinho, setor vinícola, custo de produção do vinho.
Abstract:
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