custo de capital
1.1 Introdução
O Custo de Capital (i) corresponde à média ponderada das taxas de custo das diversas fontes de financiamento que integram a estrutura de capital da empresa. Sendo o Custo de Capital a taxa desejada de retorno que a empresa deve pagar para captar fundos, ele passa a ser um parâmetro para medir a atratividade de diferentes alternativas de investimentos. O Custo de Capital (i) é um instrumento utilizado para se construir os fluxos de caixa projetados a valor presente, refletindo a risco do negócio.
A Figura 1 mostra a distribuição dos fluxos de caixa projetados de uma empresa (FCs), que serão atualizados para o período 0 à taxa de desconto ou custo de capital (i) compatível com seu risco de atividade operacional:
Figura 1 – Metodologia dos fluxos de caixa descontados
Quando o Custo de Capital se eleva no período, isso significa que o risco da atividade operacional da empresa aumentou, em decorrência de uma série de fatores seqüenciais, como os representados pelas reduções do/a:
Rotatividade;
Faturamento;
Lucro (operacional e líquido);
Liquidez;
Capital de cobertura de juros etc.
Tais fatores são fortemente influenciados por ações externas à empresa e afetam a geração de seus fluxos de caixa. Por isso, pressupõe-se que os administradores estejam sempre atentos às ações de agentes de mercado (concorrentes, governos, fornecedores, bancos, etc.), para que suas empresas possam sobreviver em épocas de recessão ou de queda do nível da atividade econômica.
Via de regra, quando ocorre aumento das taxas de juros e câmbio, em épocas de recessão, empresas com elevados índices de endividamento (interno e externo) passam a enfrentar dificuldades para gerar fluxos de caixa suficientes para pagar dívidas com instituições financeiras e fornecedores. Como conseqüência do aumento do risco do negócio, os supridores de capital aumentam o custo do financiamento às empresas e/ou passam a exigir