Custo da obra x qualidade
Abertura de crateras que engolem ruas, casas e pessoas, para dar passagem ao metrô. Poluição de rios, cujas águas abastecem cidades e permitem a sobrevivência de populações ribeirinhas. Até onde se estende a responsabilidade do engenheiro em tais catástrofes? O século passado e o início deste foi e é marcado pela formação técnica dos profissionais de engenharia.
Face às possibilidades inteiramente novas da tecnologia, uma nova ética torna-se necessária e que diz respeito ao futuro do próprio planeta. É imprescindível a formação do engenheiro responsável. Na intenção de contextualizar a expectativa da sociedade em relação à formação desses profissionais, resgatando princípios que norteiam a Responsabilidade Social.
O engenheiro é o profissional que aplica conhecimentos empíricos, técnicos e científicos à criação e à modificação de mecanismos, estruturas, produtos e processos que se utilizam para converter recursos naturais e não-naturais em formas adequadas às necessidades do ser humano e do meio que o cerca. O engenheiro deve apresentar um perfil oriundo de uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas. A legislação brasileira (resolução 11/2002, da Câmara de Educação Superior), estabelece competências e habilidades gerais para o engenheiro, onde deverá ter formação que o capacite a projetar, conceber, identificar, analisar, interpretar, desenvolver, dirigir, supervisionar, gerenciar e executar as mais diversas atividades dentro da sua especialidade.
É impossível um mesmo engenheiro ser capaz de projetar pontes, aparelhos de televisão, motores a jato, redes elétricas, fermentadores etc. Por isso, no campo de engenharia, dividem-se em vários ramos, tais como: aeronáutica, aeroespacial, agrícola, agronômica, ambiental, cartográfica, civil, da computação, de