Custo da demencia
(Esboço)
Isménia Amaral dos Santos Silva
2009/2010
Indice
Resumo
0 – Introdução
1 – Enquadramento da doença
- Definição
- Etiologia
- Informação epidemiológica da doença em Portugal
- Impacto da doença na qualidade de vida
- Impacto socioeconómico
- Revisão da literatura económica
2 – Metodologia
Bibliografia
Resumo
0 – Introdução
A demência é neste momento uma das maiores causas de incapacidade nos idosos, com graves implicações na independência dos doentes, mas também provocando grande transtorno na vida dos cuidadores (Jonsson, Wimo, 2009).
As demências representam uma larga fatia de custos tanto sociais como económicos, no mundo inteiro, com tendência para aumentar devido ao incremento da esperança de vida a nível global. Segundo a OMS (2003) a demência contribui com 11,2% de anos de vida vividos com incapacidade em pessoas com mais de 60 anos.
Para que os governos tomem decisões estratégicas é essencial o conhecimento dos custos inerentes às demências para melhor adequar a distribuição dos recursos que são escassos.
Ao longo dos últimos anos tem havido uma preocupação de vários países em conhecer a importância desta doença em termos económicos, mas em Portugal a informação é ainda muito limitada.
Torna-se portanto pertinente efectuar estudos nesta área para que um planeamento mais correcto dos recursos seja efectuado.
1 – Enquadramento da doença
- Definição
Como consequência do envelhecimento sobrevêm algumas alterações cognitivas que poderão ser consideradas normais ou patológicas. A demência insere-se nas alterações cognitivas patológicas e pode ser definida como um défice cognitivo múltiplo centrado nos distúrbios de memória, interferindo com as actividades de vida diária e que se encontra relacionado com lesões orgânicas do cérebro (Derouesné, 2003).
Os sintomas mais frequentes são de natureza neuropsiquiátrica e incluem apatia, agitação, depressão, perda da memória recente, problemas