Curvas Caracter sticas
INTRODUÇÃO
Ao escoar por um conduto, o fluido entra em contato com as paredes deste sob as quais atuam a força de contato de atrito devido à viscosidade do fluido. Quando o fluido está em contato com as paredes da tubulação, este apresenta velocidade aproximadamente nula nestes pontos, enquanto em pontos logo acima deste o fluido tem velocidades não-nulas. Esta diferença de velocidades resulta em uma tensão de cisalhamento resultante do atrito viscoso. A turbulência também pode atuar a favor do aumento desta tensão de cisalhamento, assim dissipando energia mecânica por atrito. Essa dissipação de energia é nomeada como perda de carga distribuída, e tem como parâmetros o comprimento do tubo, do diâmetro, a massa específica e a viscosidade do fluido
como
também
a
sua
velocidade
média.
A perda de carga distribuída ocorre em qualquer conduto, porém é mais acentuada em trechos de maior extensão de comprimento, o que torna mais aparente a queda de pressão gradativa ao longo deste comprimento. OBJETIVO
Neste experimento serão avaliadas as perdas de carga localizadas em componentes típicos de tubulações. Com medições de pressão, objetiva-se: Verificar a influência do diâmetro do tubo sobre a perda de carga;
Verificar a influência da vazão sobre a perda de carga;
Calcular o coeficiente de perda de carga f para válvula para cada vazão volumétrica utilizando as correlações teóricas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A cinemática dos fluidos é uma ramificação da mecânica dos fluidos, que estuda o comportamento de um fluido em uma condição de movimento sem se preocupar com as forças que o produz. A vazão volumétrica pode ser entendida como a relação entre o volume e o tempo, ou seja, a rapidez com a qual um volume escoa. A vazão pode ser determinada a partir do escoamento de um fluido através de determinada seção transversal de um conduto de escoamento livre
(canal, rio ou tubulação aberta) ou de um conduto de escoamento
forçado