curva padrão
Nathália Vitória Pereira Araújo1, Luciano Morais Lião2, Glaucia Braz Alcantara3
1,2
3
Instituto de Química, Universidade Federal de Goiás, C.P. 131, 74001-970, Goiânia, GO
Departamento de Química, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Av. Filinto Muller,
1555, 79074-460, Campo Grande, MS
1
n.vitoria.araujo@gmail.com, 2lucianoliao@yahoo.com.br, 3glabraz@yahoo.com.br
PALAVRAS-CHAVE: RMN, quantificação, sacarose, formulações farmacêuticas.
- Revisado pelo orientador -
Nathália Vitória Pereira Araújo – orientanda
Luciano Morais Lião – orientador
Glaucia Braz Alcantara – co-orientadora
1 INTRODUÇÃO
Medicamentos líquidos, muitas vezes, apresentam como inconveniente o fato de apresentarem sabor desagradável. Uma alternativa consagrada é o emprego de agentes flavorizantes e de edulcorantes, com objetivo de reduzir o amargor e deixar a composição com sabor mais agradável (SILVA & SANTOS, 1994), principalmente porque há grande rejeição por parte das crianças, que, junto com os idosos, devido às dificuldades de deglutição, são as maiores consumidoras das formas farmacêuticas líquidas orais (NEVES et al., 2006; ANSEL et al., 2007).
A presença de flavorizantes e edulcorantes em medicamentos pediátricos possui também como vantagem a melhoria na adesão (FERREIRA & SOUZA, 2005). Por outro lado, o caráter acidogênico da sacarose, que se destaca entre os açúcares utilizados no mascaramento do sabor (NEVES et al., 2006), promove uma queda de pH uma vez que funciona como substrato para a fermentação da microbiota bucal (REKOLA, 1989). O potencial lesivo de xaropes adocicados pode ser aumentado quando da não higienização bucal após a administração do medicamento (BIGEARD, 2000) e, segundo estudo realizado, quase
80% dos pais não realizava higiene bucal em seus filhos após a administração (NEVES et al.,
2006).
A sacarose é um