Curva de consumo
A utilidade ou satisfação que um consumidor aufere de cada bem ou serviço é medida, pelo menos em teoria, por uma função chamada de função utilidade. Ou seja, a função de utilidade é uma transformação (modelagem) do conceito de utilidade, que faz uma ordenação dos benefícios apercebidos por uma pessoa, de acordo com a satisfação que estes lhe trarão.
Em termos formais, seja X o conjunto de todas as escolhas (alternativas) disponíveis ao agente econômico (consumidor). uma função é uma função utilidade se atribui a cada elemento de X (que é o domínio da função) um valor numérico, o que permite ordenar os elementos de X de acordo com as preferências do agente 3 . Por exemplo, se a função atribuir valor 1 ao bem "banana" e valor 2 ao bem "maçã", saberemos que o agente econômico que tem aquela função utilidade prefere maçã a banana.
Exemplo: Num jogo, o resultado é incerto, desconhecido. A informação disponível permite apenas inferir as probabilidades dos eventos favoráveis e desfavoráveis. Na teoria das probabilidades, o valor esperado fornece o lucro esperado caso seja positiva, ou o prejuízo esperado caso seja negativa. Em jogos de azar, por exemplo, a expectância sempre é negativa para o jogador e positiva para a banca. Ao jogador cabe buscar uma estratégia que torne a sua expectância de lucro a maior possível.
Entretanto, pode-se dizer que existem diferentes perfis de jogadores. Uns preferem arriscar-se mais a perder se isso trouxer a possibilidade de altos ganhos. Outros preferem arriscar-se menos a perder, mesmo que isso signifique um menor lucro.
A função de utilidade de um jogador expressa o seu perfil de aversão ao risco. Por exemplo, quando o gerente de um banco infere sobre o perfil de investidor de um cliente (agressivo, arrojado ou conservador), na verdade, está sendo analisada a função utilidade que caracteriza esse cliente como investidor.
Quando se deseja então buscar uma estratégia de jogo otimizada que leve em conta o perfil