Curso superior
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005
O Primeiro capítulo intitulado A identidade em questão tem a proposta de explorar algumas questões sobre a identidade cultural na modernidade, na qual o autor classifica-a como em uma “crise de identidade” caracterizada pelo constante processo de mudança que a sociedade esta presenciando. Para ele tratar de identidade é uma questão complexa e pouco estudada e por consequência pouco entendida. Primeiramente este texto defende a ideia de que a sociedade moderna está sofrendo uma mudança estrutural, sendo que o resultado dessas mudanças é a fragmentação das relações culturais de etnia, sexualidade, de classes, gêneros e nacionalidades, que no passado a sociedade tinha-as como unificadas. Segundo o autor nesse processo de mudança da sociedade a identidade é formada e constantemente transformada, sendo ela determinada historicamente. A identidade de forma alguma pode ser unificada e estável, pois temos identidades contraditórias, sendo modificadas em diferentes situações e direções. O autor identifica a identidade como tendo três concepções: A) sujeito do Iluminismo caracterizado sujeito centrado, unificado, idêntico ao longo da existência; B) sujeito sociológico entendido como o sujeito do mundo moderno sempre influenciado pela figura do outro; e C) sujeito pós-moderno que no processo de fragmentação das identidades é produzido, não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente.
Dando continuidade o autor debate a questão da influência da globalização na identidade tardia, a sociedade moderna está sendo caracterizadas por uma constante mudança. Esse deslocamento, ou divisões da sociedade moderna reflete na constante variação das posições do sujeito.
Finalizando o autor argumenta o que está em jogo nessa questão da pluralização das identidades, ele demonstra que existem consequências politicas nesta fragmentação.