CURRICULO
Partir do conceito currículo como construção social que preenche a escolaridade de conteúdos nos leva a analisar os contextos concretos que dão forma ao conteúdo, antes de ter alguma realidade como experiência de aprendizagem para o aluno.
Conceber o currículo como práxis significa que muitos tipos de ações intervêm em sua configuração, que ocorre dentro de certas condições concretas. Isso significa que uma concepção processual do currículo leva a ver seu significado e importância real, como resultados as quais é submetido, não só os aspectos materiais e nem sequer as ideias que lhe dão forma e estrutura interna: enquadramento político e administrativo, divisão de decisões, planejamento e modelo, tradução em materiais, manejo por parte dos professores, avaliação de seus resultados, tarefas de aprendizagem que os alunos realizam, etc.
Essa realidade pratica complexa se substancia ou se concretiza em realidades e processos diversos, analisáveis por si mesmos de diferentes pontos de vista, mas conectados mais ou menos estreitamente entre si.
O currículo faz parte, de múltiplas praticas que não podem reduzir-se unicamente a pratica pedagógica de ensino; ações de ordem política, administrativa, supervisão, de produção de meios, de criação intelectual, de avaliação, etc.
Uma visão tecnicista, ou que apenas pretenda simplificar o currículo, nunca poderá explicar a realidade dos fenômenos curriculares e dificilmente poderá contribuir para muda-los, porque ignora que o valor real do mesmo depende de contextos nos quais se desenvolve e ganha significado.
Para realizar uma análise do sistema educativo, convém distribuir em oito subsistemas ou âmbitos nos quais se expressam praticas relacionadas como o currículo.
O âmbito da atividade política- administrativo
A administração educativa regula o currículo, como outros aspectos do sistema educativo, com diferentes modos de intervenções políticas, dentro de um sistema