Currais
Inicialmente, a produção não adota muita tecnologia, é extensiva, à base de pasto (cercado com arame liso ovalado, contendo equipamentos de manobra), exigindo maior área disponível com relação a bovinocultura de leite, por exemplo. A produção é anual (a de leite é diária), requer menos cuidados (assistência) quando comparada à exploração leiteira, o rebanho abrange maior número de cabeças a além disso, exige capital inicial maior, apesar das instalações serem mais simples a rústicas.
Existem alguns entraves para o setor tais como: política desorganizada, falta de planejamento para estoque alimentar no período seco (entressafra), baixos índices de natalidade, parte cultural pendente (social e econômica), aspectos tecnológicos (manejo do solo, equipamentos, alimentação, melhoramento genético, sanidade, construções, etc), mas há uma tendência visível de intensificação da produção e melhoria do setor.
Cenários globais presentes e previsíveis permitem afirmar que a pecuária de corte brasileira tem grandes possibilidades de se estabelecer como atividade competitiva nos mercados nacional e internacional, podendo ser, em muitas situações, conduzida em sistemas altamente intensivos, competitivos, sustentáveis e economicamente viáveis.
Faz-se necessário enfatizar, porém, que a produção de bovinos de corte não pode ser focada apenas no animal em terminação. Há necessidade que se estabeleçam programas que viabilizem todas as fases da pecuária com atenção especial à fase de cria. No tocante ao sistema de produção haverá necessidade de se fazer inversões de várias origens, especialmente, tecnológica. Sem inserção de