Curiosidades sobre o Antigo Egito
Em 1980, por ordem do então presidente egípcio Anuar Sadat, todas as múmias que se encontravam expostas para visitação pública deixaram de ser exibidas. Ele achava que a exibição dos restos mortais atentava contra a dignidade dos monarcas do Nilo. Sadat foi assassinado em 1981, mas a proibição continuou até 1º de março de 1994 quando 11 múmias famosas foram novamente expostas ao público. Nesse entretempo foram devidamente restauradas e, as que estavam nuas como esta do faraó Ramsés II, envoltas em lençóis.
Os túmulos do Vale dos Reis, talhados nas rochas, são decorados com pinturas murais e de teto. O trabalho em local escuro exigia o uso de lamparinas de azeite. Mas como evitar que a fuligem ou fumaça das mesmas danificasse as pinturas? Os arqueólogos descobriram que as mechas das lamparinas eram mergulhadas em salmoura antes da utilização. A mecha assim tratada se inflama sem criar nódoas escuras.
Quando a múmia de Ramsés II foi restaurada, o microscópio eletrônico revelou que as faixas de linho que envolviam o cadáver haviam estado em contato com flores e vegetais diversos durante os funerais. Estudando-se o pólen das flores concluiu-se que o enterro aconteceu na primavera. Foram encontrados vestígios de tabaco, vegetal que até então se desconhecia existir no Egito faraônico.
De acordo com um papiro exposto no Museu Britânico, em Londres, a enxaqueca já atormentava os antigos egípcios. Nesses casos, segundo o documento, o sacerdote deveria pegar um crocodilo feito de argila e colocar sementes sagradas em sua boca. Depois, prender o animal sobre a cabeça do doente usando uma tira de linho puro, na qual teria escrito previamente os nomes dos deuses. Tudo, é claro, acompanhado de orações apropriadas.
Na câmara mortuária do túmulo de Tutankhamon foram encontrados dois trompetes: um de prata e outro de cobre. O primeiro mede 58 centímetros de comprimento, seu pavilhão tem 8,8 centímetros de largura e a largura do tubo evolui de 1,7 centímetros