Curiosidades sobre a obra: Os Condenados – Oswald de Andrade
No precosso polêmico para a instauração do Modernismo entre nós, dois livros perturbadores aparecem em 1922: um, Paulicéia Desvairada, prosa de Mário de Andrade; o outro, Os Condenados, prosa de Oswald de Andrade. Este romance é o primeiro volume de A trilogia do Exílio (Alma), a ser completada pelos tomos A Estrela de Absinto e A Escada de Jacó.
Toda a obra foi escrita de 1917 à 1921 e publicada em três volumes espaçadamente.
A trilogia disputou o prêmio romance, patrocinado pela Academia Brasileira de Letras, com A Estrela de Absinto, que obteve menção honrosa.
A Trilogia do Exílio hoje esta situada no panorama da literatura brasileira. Porém no seu aparecimento do seu primeiro volume, houveram diversas críticas e opiniões sobre o livro pelos jornais e revistas.
O primeiro volume da trilogia do romance Os condenados foi publicado em 1922, no qual Alma, é a personagem principal.
Em 1922 é publicado “Os Condenados”, com capa de Anita Malfatti, primeiro romance de “A trilogia do exílio”.
As idéias vanguardistas que Oswald trouxe da Europa já eram notáveis nos romances de Os Condenados.
Em 1927 há a publicação de A Estrela de Absinto, edição separada da trilogia, pela Editora Helios com capa de Brecheret.
Em 1927 Oswald dá uma nova denominação, antes Os romances do Exílio e A escada de Jacó, é anunciada simplesmente como A Escada Vermelha.
Em 1941, Oswald relança esses três livros num só volume, com o título de Os Condenados, e o que tinha anteriormente essa denominação, passa a chamar agora de Alma, mantendo o nome de A Estrela de Absinto, e retirando A Escada.
1942 Lança, em 2ª edição pela Globo, Os Condenados com capa de Koetz.
Um ponto que impressiona é o do estilo e da estrutura do romance. Carlos Drummond de Andrade, num jornal de Minas Gerais, disse ser um romance atual, muito quente, febril, que se diferencia das obras até ali publicadas, em vista do estilo e da emoção. Na Gazeta